Estresse ou ansiedade? Descubra as diferenças e como enfrentá-los.

Quem nunca se sentiu estressado ou ansioso que atire a primeira pedra, certo? Mas, você sabia que esses dois fenômenos humanos têm características próprias? Hoje, vamos mergulhar no mundo do estresse e da ansiedade, desvendar suas semelhanças e, é claro, fornecer algumas dicas práticas para enfrentá-los de forma eficaz. Então, prepare-se para dar um chute no estresse e mandar a ansiedade para bem longe!

Diferenças entre estresse e ansiedade.

Antes de tudo, vamos entender as diferenças. O estresse é aquela reação que surge quando nos deparamos com situações desafiadoras ou ameaçadoras. É um alerta do nosso organismo para lidar com essas demandas, herdado dos nossos ancestrais que sobreviveram aos perigos primitivos. Já a ansiedade é uma preocupação antecipatória. É quando ficamos naquela vibe de “e se?” em relação a eventos futuros ou situações incertas. Enquanto o estresse está mais ligado a eventos específico, que estão ocorrendo conosco no momento presente, a ansiedade pode ser mais persistente e geralmente não tem uma causa aparente. É como um pensamento desgovernado que insiste em nos atormentar.

Semelhanças que nos confundem.

Apesar de serem diferentes, estresse e ansiedade são tipo primos que se parecem demais. Ambos podem causar respostas físicas parecidas, como coração acelerado, músculos tensos e uma vontade inexplicável de dar um grito no travesseiro. E não para por aí! Eles também podem bagunçar nosso humor, deixando a gente irritado, inquieto e com dificuldade de concentração. É como se fossem vilões que nos atacam por ângulos diferentes, mas com o mesmo objetivo: tirar nosso sossego.

Estresse e ansiedade é sobre excesso.

Se o estresse ou a ansiedade bateram em sua porta, saiba que ambos estão tentando lhe dizer que algo está excessivo em sua vida. Neste mundo agitado e repleto de demandas constantes, não é surpresa que o estresse e a ansiedade tenham se tornado visitantes indesejados. Ambos estão intimamente ligados aos excessos da vida moderna. Por isso, devemos sempre ir em busca de reconhecer onde está a sobrecarga. E para saber, você terá que olhar tanto pra dentro quanto pra fora.

O Estresse e os Excessos.

O estresse está associado a um estilo de vida sobrecarregado. As pressões do trabalho, os prazos apertados, as intermináveis listas de tarefas e a constante sensação de estar sempre correndo podem levar ao esgotamento físico e mental. A busca incessante pelo a sucesso qualquer custo e a necessidade de estar sempre conectado, atendendo às demandas que chegam dia e noite pelo telefone, são apenas dois exemplos de atitudes estressantes valorizadas e cobradas pela sociedade. Por isso, nós somos os responsáveis por impormos nosso limites.

A Ansiedade e os Excessos.

Por sua vez, a ansiedade pode ser desencadeada pelos excessos emocionais e mentais que enfrentamos diariamente. A constante exposição a informações, a pressão social, a comparação constante nas redes sociais e a sensação de nunca ser bom o suficiente podem desencadear uma ansiedade generalizada.  Vivemos em uma era de constante estimulação e expectativas irrealistas, o que alimentam pensamentos de autocobrança, medo de falhar e não dar conta de uma suposta expectativa… sei lá de quem! 

Estratégias práticas para enfrentar esses visitantes indesejados.

Agora, a parte que mais interessa: como dar um chega pra lá nesses dois? Acredite, existem várias estratégias práticas e extremamente eficazes para encarar o estresse e a ansiedade de frente. Vamos dar uma olhada em algumas delas:

  1. Seja gentil, receba o seu visitante, e se empenhe em ajudá-lo a voltar pra casa: sabendo que os sintomas de ambos são como mensageiros que seu corpo lhe envia para dizer que algo está excessivo, dedique um tempo para pensar o que pode ter surgido de diferente em sua vida. Cogite buscar ajuda de alguém que possa pensar junto com você. Se for preciso, pegue papel e caneta e se ponha a listar todas as possibilidades, até alguma fazer mais sentido. Reconhecer a origem é fundamental para manejar as mudanças necessárias e desativar os sintomas.
  2. Desapego ao controle: sabe aquela mania de querer controlar tudo? Relaxa! Às vezes, precisamos soltar as rédeas e aceitar que nem tudo está sob nosso controle. Pratique o desapego ao resultado e aprenda a lidar com as incertezas buscando planejar um pouco menos e a se arriscar mais. A vida é cheia de surpresas, e é aí que mora a graça!
  3. Mexa o esqueleto: se os sintomas são físicos, precisamos ajudar nosso corpo a voltar ao normal. Por isso, sempre será importante realizar alguma atividade física para liberar endorfinas, aqueles hormônios da felicidade, que vão te fazer se sentir incrível e aliviar o estresse. Pode ser dançando, pulando corda ou até mesmo caminhando pelo parque. O importante é encontrar uma atividade que você goste e se divirta.
  4. Mergulhe no oceano da respiração: respirar? Sim, mas não daquele jeito básico. Experimente técnicas de respiração profunda, como inspirar pelo nariz contando até quatro e expirar pela boca contando até seis. A respiração consciente ajuda a acalmar a mente agitada e reduzir a ansiedade. É como um banho de ar fresco para o cérebro!
  5. Desconecte-se: reserve momentos para desconectar-se de notícias, internet e, principalmente das redes sociais. Desligue o celular, desfrute de momentos de silêncio e se ponha a apenas contemplar o ambiente ao seu redor. Isso ajuda a reduzir a estimulação constante proporcionando alívio para sua mente que pode estar cansada de tanto processar informações inúteis!
  6. Use a palavra “não”: pessoas estressadas geralmente dizem mais “sim” do que “não”, não é mesmo? Aprenda a dizer “não” quando necessário. Estabeleça limites claros em relação ao trabalho, às redes sociais e a outras demandas. Lembre-se de que você é a única pessoa responsável por cuidar dos próprios limites. 
  7. Abasteça o tanque: imagine que as sensações de prazer e bem-estar fossem o combustível da sua mente. Como está marcando o seu reservatório? Então, se dedique a priorizar momentos onde possa fazer algo que lhe gere prazer e gratificação (clique aqui para saber a diferença), por mais simples que seja a atividade.  
  8. Aprenda e pratique atenção plena: esta é uma tarefa que pode parecer difícil, mas cada vez mais a ciência comprova a eficácia das práticas de atenção plena (mindfulness) para prevenção e redução dos sintomas de estresse e ansiedade. 

Agora que você já sabe mais sobre como enfrentar o estresse e a ansiedade, lembre-se de que a diferença entre eles é importante para que você possa adotar as estratégias certas em cada situação. Dê um passo de cada vez, respire fundo e tente manter sua mente focada no presente. Com um pouco de prática e uma atitude positiva, você pode superar qualquer desafio que apareça pelo caminho. 

Mas, se seus sintomas forem muito acentuados, busque auxílio especializado. Tanto o estresse quanto a ansiedade, em níveis intensos, precisam de avaliação e tratamentos específicos.

Espero que tenha curtido o texto! Se tiver mais dúvidas ou quiser compartilhar suas experiências, deixe um comentário abaixo. Até a próxima!

Imagem de Freepik
Diferença entre prazer e gratificação para uma vida mais feliz Como parar de roer unhas e vencer esse hábito